escrevo porque gosto, escrevo para me libertar, não para agradar. ps. todos os textos são da minha autoria, os créditos inventaram-se por alguma razão.

junho 18, 2011

Um dia.

Tudo mudou num segundo, apenas um segundo e tudo o que era já não é mais.
Atribuir culpas vale zero. Entre palavras nervosas de quem odeia sem odiar, e grandes deslizes e beijos de quem ama sem amar não há maior culpado senão nós.
A nossa história, ou devo dizer minha? É como um livro, escrito em linhas perfeitas com uma letra de quem não sabia o que queria ou se queria, e logo em seguida cada palavra era inseguramente rabiscada. E voltava-se a escrever, e voltava-se a riscar.
Tem piada como as últimas páginas sofreram poucos rabiscos, talvez pela entrada de uma nova personagem. Personagem com direito a tapete vermelho. E tudo mudou.

Um dia, não agora, mas um dia vais sentir falta do meu aroma na tua almofada mesmo antes de te deitares, vais sentir a água do teu chuveiro mais fria que nunca, vais olhar para ela e vais ver que na sua perfeição faltam as minhas imperfeições...
E sobretudo, um dia vais perceber que o que realmente faltou não era amor, nem amizade, nem mesmo confiança. Era lutarmos juntos. Juntos venceríamos tudo, mas não estávamos juntos.
Esse dia só vai chegar quando me perderes para sem
pre, para outra pessoa.
E nesse dia, espero que não te arrependas porque já vai ser tarde de mais.

E assim se vira a última página do livro e se abre outro, com novas personagens, novos sorrisos e
antigas lições de vida.

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