escrevo porque gosto, escrevo para me libertar, não para agradar. ps. todos os textos são da minha autoria, os créditos inventaram-se por alguma razão.

março 26, 2011

És ouro.

Ultimamente só me tem apetecido escrever. E tu... oh tu, tu sabes porque o faço! Preciso disto, tal como preciso de respirar. Preciso disto para respirar. Escrevo como se isso me fosse ilibar de qualquer crime cometido.
Sabes... Ao longo do meu crescimento sempre ouvi a minha mãe dizer: "O que doí, cura." Sempre associei essa pequena frase a dores exteriores, só hoje percebi que tinha um segundo sentido nas entre-linhas.

Tenho me tornado muito mulher a teu lado, oh meu querido, se tenho... E como forma de agradecimento tenho-te oferecido toda a minha sinceridade.
E, por isso, confesso, é uma tortura para mim ouvir o telemóvel vibrar... Sempre que isso acontece imagino durante dois longos segundos quem poderá ser, retirando logo a hipótese de seres tu, por motivos óbvios. E quando és, quem me dera que não tivesses sido, pois sinto as tuas mensagens como cubos de gelo.
Mas se há alguém capaz de me fazer gargalhar, quando não tenho a mínima vontade de sorrir sequer, esse alguém és tu. Mas peço-te que desta vez não o faças, e não me peças para não chorar. Preciso de chorar, preciso de chorar muito. Mas isso é bom! "O que doí, cura"
E estou a curar-me, sim. Estou a renascer dos meus erros. E única coisa que peço com todas as minhas forças, é que esperes pela minha cura. Não deixes fugir por entre os dedos o que ainda não foi levado pelo silêncio.

Tenho uma grande admiração por ti, como cresceste tanto, em tão pouco tempo! E agradeço-te por me teres mostrado as bases de um grande sentimento. E agora percebo. E agora sou eu quem to digo: Temos tempo. O tempo não pára, mas muito menos acelera. E deixo-te, como sinónimo desta confissão, estes grandes tijolos que um dia irão ser a base de uma grande amizade.

março 24, 2011

Resultado de um castelo de areia destruído.


Se ao menos alguém soubesse que por trás deste sorriso se encontram mil lágrimas contidas.
Se ao menos alguém me explicasse porque é que tudo está a ir no sentido oposto, de tudo o que é imposto.
Se ao menos alguém conseguisse perceber o porquê das minhas atitudes.
Se ao menos alguém me dissesse o que fazer, por que caminhos seguir...

Ninguém pode imaginar tudo o que me sai destes poros, tudo o que vai na minha alma é um segredo bem guardado.
Tudo o que posso tornar público é que o meu oxigénio está a chegar ao fim.
Estou saturada de contrair suspiros diariamente, estou cansada de ouvir conversas alheias afiadas em cada canto quando tudo o que quero é o silêncio da minha solidão.
Sinto que estou mais uma vez a escalar uma montanha, que para além de infinita está cheia de obstáculos traiçoeiros.
Não peço por pontos de abrigo, rejeito-os. Tudo o que quero é não precisar deles.
Como se não bastasse, ainda sou especialista a magoar-me a mim mesma. Cedo aos meus caprichos incapazes de serem substituídos, e até dou por mim a imaginar reviravoltas nesta história, em que tudo vai passar subitamente do horrível para um paraíso.
Continuo a sonhar acordada, apesar de já ter batido, inúmeras vezes, com a face no vidro quase invisível daquela porta... nunca passou de um erro causado pelo desejo.
É impossível de contornar. Sempre tive esperança, vou ter sempre esperança...
e isso vai ser o que me vai matar.

março 07, 2011

Once in a lifetime.

Já vi nos teus olhos o puro amanhecer, o nascer de um sol que brilhava mais do que nunca, pensava eu.
Até descubrir com o tempo, que a seguir aos primeiros raios de sol vem a total claridade de uma estrela brilhante - ela era o teu sol, ela era o brilho e a vida nos teus olhos.
A única capaz de te mudar, de te levar a visitar os confins dos sentimentos, de te fazer gritar ao mundo quem ela era e a quem pretencia, a única que conseguiu transformar esse amor em estado sólido.
Como tal, depois de um dia caloroso e radiante, o sol acaba por pôr-se. A chama que alimentava a maior estrela do universo estava a apagar-se aos poucos e poucos.
"A única", deixou marca, deixou saudade.

Ele acabára de viver o seu fogoso amor de verão.

Agora é noite, o sol que antes brilhava incandescentemente está longe, longe da vista e aos poucos, do coração.
A estrela adormecida é obrigada a despertar, é o que reza a lei.
O primeiro raio rasga o horizonte escuro, depois outro, e outro. Porém, o brilho não era o mesmo... O sol estava lá, mas cercado por um nevoeiro intenso e nuvens cinzentas prestes a rebentar. O sol estava lá, mas o sol não era o mesmo.
Desta vez, o papel tão desejado era ocupado pela mesma pessoa que viu o primeiro puro amanhecer, aquele que julgava brilhar mais que nunca, e aquele em que descubriu que estava enganada.
Esta estrela possui tanta ou mais capacidade para brilhar e rebentar corações apenas com um olhar. Mas esta estrela não era nem é a tal.

Ela anseia por ele. Superior a um ansia tão fatal e irrevogavél apenas o desejo de estar no seu lugar. O desejo de viver um tão grande, verdadeiro e arrebatador amor. Algo que só se tem uma vez na vida.



Ela continua a espera dele e, simultaneamente, á espera de viver uma grande história de amor... Ela esquece-se q... Eu esqueco-me que... que ele já viveu a dele.



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