escrevo porque gosto, escrevo para me libertar, não para agradar. ps. todos os textos são da minha autoria, os créditos inventaram-se por alguma razão.

agosto 30, 2011

Nova etapa

E lá fui eu, arrastada por ventos de 2 Verões.
Com uma mala na mão direita e um aroma de culpa, fragrância de tristeza na outra.
Uma verdade, como um tiro á queima roupa...
Nada foi puro, nada foi real e inocente.
Nem mesmo no auge da explosão do grande vulcão as pernas do teu ser enfraqueceram, porque não havia fraquezas. É pena. Pois, não existe amor sem existir fraquezas. E sem amor, nada foi verdade.
Mas já não tenho lágrimas, quem diria. Tudo tão de repente, nem procurei.
Mas quem não procura pode sempre encontrar por acidente... E vindo do nada, uma aparência ilusória com um tule não tão transparente quanto isso.
Melhor que uma brisa de Verão em pleno Inverno, melhor que um beijo vindo da lua.
E agradeço. Veio tarde, mas suficientemente cedo para perceber que tudo é mais bonito, se afastarmos o que há de negativo.
Foi o negativo mais positivo de sempre, mas não chegou. Nunca chegou.
Querida imperfeição perfeita, agora estou noutra ilha, e é a partir dela que te aceno.
Já não é a primeira vez que transformo a minha folha de sentimentos amargos por uma carta de agradecimentos, a meio caminho. Porque amei.
Mas não quero mais. Não assim. Por isso, agradeço cada tentativa, cada (miserável) esforço.
Agora estou livre, já não tenho braços, mas asas.
Adeus tortura, olá querido amigo.







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