escrevo porque gosto, escrevo para me libertar, não para agradar. ps. todos os textos são da minha autoria, os créditos inventaram-se por alguma razão.

janeiro 30, 2010

Estado Terminal

A queda foi vertiginosa e a inanição governa cada passo meu.
Como é que isto aconteceu ?
Os teus olhos pareciam cristalinos, puros e divinos.
Banal miragem (duplicada).
Crueldade, frieza dominante, é tudo tão recente e ao mesmo tempo tão distante.
Como consegues ?
Juro-te, meu amor. Era invicta.
Suportei todo o pavor, durante meses com o teu rosto gravado no meu olhar.
Esqueci, apaguei e eliminei-te de mim.
Mas voltas-te para me assombrar, colapso, maldição.
Fizeste-me (re)viver tudo novamente. E eu aqui, sem te poder matar.
Deixas-te-me apenas com as memórias, até essas notórias.
Estupidez total, estado terminal.

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